Charges sobre eleições para diretores

Charges sobre eleições para diretores

                                         Politizar ou não?

A eleição direta para a diretoria das escolas apresenta muitas vantagens, mas pesam sobre ela também algumas críticas. Uma delas é o risco da partidarização das escolas. Isso ocorre quando os candidatos à eleição, em vez de discutir questões pedagógicas, levam para dentro dos muros da escola suas posições políticas, fazendo desse espaço um campo de batalha ideológico. "Por isso, as escolas devem prever em seus estatutos eleitorais que as campanhas das chapas não direcionem a votos pessoais ou partidários, mas às propostas de ação apresentadas", afirma Paro. "O que não se pode imaginar é que a escola seja um local a político."

Referências

http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/gestao-democratica/diretor-cargo-confianca-comunidade-425301.shtml

Gestão democrática da educação (Eleições para diretores)

   GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO

Eleições para Diretores

Segundo a nova LDB (Lei de Diretrizes Bases da Educação), a educação deve ser norteada  pelos seguintes princípios que possibilitam o processo democrático, estes são:

• Descentralização: A administração, as decisões, as ações devem ser elaboradas e executadas de forma não hierarquizada.

• Participação: Todos os envolvidos no cotidiano escolar devem participar  da gestão: professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de projetos na escola, e toda a comunidade ao redor da escola.

• Transparência: Qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola tem que ser de conhecimento de todos.

Partindo desse ponto de vista, podemos definir a GESTÃO DEMOCRÁTICA como uma forma de gerir uma instituição de maneira que possibilite a participação, transparência e democracia. Dessa forma, a Gestão Democrática na escola é regida por estes mesmos princípios acima citados, e formada por alguns componentes básicos, que são:

Elaboração do Projeto Político Pedagógico de maneira coletiva e participativa; Constituição do Conselho escolar; definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; divulgação e transparência na prestação de contas; avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica; eleição direta para diretor (a).

No Brasil, consideram-se três categoriais de provimento ao cargo de gestor escolar nas escolas públicas: nomeação, concurso e eleição.

Na cidade de Conde no estado da Bahia os diretores das escolas municipais ainda são escolhidos através da nomeação pelo poder público, e por isso traz consigo as marcas do clientelismo político, pois o gestor pode ser substituído a qualquer momento, de acordo com o momento político e a conveniência. Essa prática também reforça o autoritarismo e a política do favoritismo, distanciando a escola de um ambiente democrático.